terça-feira, 22 de novembro de 2011

Simbolismo em Portugal


Com a publicação de Oaristos, de Eugenio de Castro, em 1890, inicia-se oficialmente o Simbolismo português, durando até 1915, época do surgimento da geração Orpheu, que desencadeia a revolução modernista no país, em muitos aspectos baseada nas conquistas da nova estética.

Conhecidos como adeptos do Nefelibatismo (espécie de adaptação portuguesa do Decadentismo e do Simbolismo francês), e, portanto como nefelibatas (pessoas que andam com a cabeça nas nuvens), os poetas simbolistas portugueses vivenciam um momento múltiplo e vário, de intensa agitação social, política, cultural e artística. Com o episódio do Ultimatum inglês, aceleram-se as manifestações nacionalistas e republicanas, que culminarão com a proclamação da República, em 1910.

Portanto, os principais autores desse estilo em Portugal seguem linhas diversas, que vão do esteticismo de Eugênio de Castro ao nacionalismo de Antônio Nobre e outros, até atingirem maioridade estilística com Camilo Pessanha: o mais importante poeta simbolista português. 


Simbolismo no Brasil

Simbolismo é uma tendência literária da poesia e das outras artes que surgiu na França, no final do século XIX, como oposição ao Realismo, ao Naturalismo e ao Positivismo da época. O Simbolismo chegou ao Brasil em 1893, com a publicação das obras Missal (prosa) e Broquéis (poesia), ambas de autoria de Cruz e Sousa, que é considerado o maior autor simbolista.
Além de Cruz e Sousa, destacam-se Alphonsus de Guimaraens e Pedro Kilkerry.

Cruz e Sousa

Principais obras:
- Missal (prosa)
- Broquéis (poesia)
- Tropos e fantasias
- Faróis
- Últimos sonetos

Principais características:
- No plano temático: a morte, a transcendência espiritual, a integração cósmica, o mistério, o sagrado, o conflito entre matéria e espírito, a angústia e a sublimação sexual, a escravidão e uma verdadeira obsessão por brilhos e pela cor branca;
- No plano formal: as sinestesias, as imagens surpreendentes, a sonoridade das palavras, a predominância de substantivos e o emprego de maiúsculas, utilizadas com a finalidade de dar um valor absoluto a certos termos.
Alphonsus de Guimaraens

Principais obras:
- Setenário das dores de Nossa Senhora (1899)
- Dona Mística (1899)
- Kyriale (1902)
- Pastoral aos crentes do amor e da morte (1923), entre outros.

Sua poesia desenvolve-se em torno de um misticismo marcado pela morte, que surge como uma inevitabilidade, e é praticamente transformada em objeto de adoração. Formalmente, o autor revela influências árcades e renascentistas, sem cair no formalismo parnasiano. O poeta chegou a explorar a redondilha maior, de longa tradição popular, medieval e romântica, sua obra é rica em recursos como aliterações e sinestesias.

1) O poeta simbolista volta-se para o mundo interior; guia-se pela subjetividade (característica da corrente romântica). O egocentrismo é um princípio fundamental do Romantismo. Enquanto os românticos pesquisavam o interior das pessoas, suas lutas, incertezas, num campo puramente sentimental, o simbolista penetra fundo no mundo invisível e impalpável do ser humano.
2) A poesia simbolista expressa o que há de mais profundo no poeta; por isso, ele se vale de adjetivos que despertem emoções vagas, sugestivas.
3) A descrição é essencialmente subjetiva; é uma espécie de pretexto para identificar o poeta com o íntimo das coisas.
4) Os versos são musicais, sonoros e expressivos. A poesia é separada da vida social, confunde-se com a música, explora o inconsciente através de símbolos e sugestões e dá preferência ao mundo invisível.
5) A linguagem é evocadora, plena de elementos sensoriais: som, luz, cor, formas; há o emprego de palavras raras; o vocabulário é litúrgico, obscuro, vago.
6) As palavras vêm ligadas ao tema da morte.
7)  Emprego freqüente de metáforas, analogias sensoriais, sinestesias, aliterações repetição de palavras e de versos – tudo isso confere à poesia musicalidade e poder de sugestão.
8) Fusão da música, pintura e literatura.



 Referencias: 
http://www.google.com.br/search?q=simbolismo+no+brasil&hl=pt-BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=XbnLTsG6LcfXgQePwPjLDQ&ved=0CFEQsAQ&biw=1366&bih=634

22/11/11 as 13:15

 http://www.brasilescola.com/literatura/simbolismo.htm

22/11/11 as 13:16

segunda-feira, 17 de outubro de 2011


Bom hoje eu acordei e me quis falar um pouco sobre amores mal acabados ou mal resolvidos, decidi comentar sobre isso.

A pergunta é: Por que sofremos tanto por amor? Ou melhor: Por que sofremos tanto quando um amor acaba?

Vai ver que é por conta do sentimento de impotência de não ter durado uma eternidade. Ou talvez por não realizarmos tudo aquilo que projetamos para aquele relacionamento. Porque não tivemos 5 filhos e não construímos a casinha com um jardim lindo e florido, de cerquinha branca e um labrador na porta. Por não fazer aquela viagem dos sonhos, por não comprar aquele CD romântico e escutá-lo bebendo um bom vinho. Pelos beijos que não foram dados no momento certo, pelas carícias que não arrepiaram o corpo, pela transa que não aconteceu. Por conta do cansaço após um dia de trabalho estressante, pela falta de tempo de dar atenção ao outro devido a este mesmo trabalho idiota. Pela falta de romantismo. Pelo excesso de palavras ditas no momento errado. Pelo silêncio das palavras que não foram ditas no momento certo. Pela insegurança. Pela falta de iniciativa. Pelo medo de se entregar totalmente pro outro e achar que ele vai pisar em cima de você. Pela inconstância. Por conta das verdades. Por conta das mentiras. Porque você não foi forte o suficiente para enfrentar aquele problema...
Tudo isso nos faz sofrer? Sim, e muito. Esse masoquismo que fazemos conosco de chorar pelo que foi (ou não foi) vivido é cruel.
E o que fazer? Acordaaaaaaaaaa pra vida!!!! Se lamente menos e viva mais!!!

Então termino o meu post, citando Drummond:

“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional."


E assim, vou vivendo a vida, um dia de cada vez, sempre!



Beijos Milena Carvalho

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Realismo


REALISMO E NATURALISMO

O realismo representa uma reação ao subjetivismo do romantismo. Sua radicalização rumo à objetividade sem conteúdo ideológico leva ao naturalismo. Muitas vezes realismo e naturalismo se confundem.

Naturalismo: baseando-se na observação fiel da realidade e na experiência, mostrando que o indivíduo é determinado pelo ambiente e pela hereditariedade.

Realismo: foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa, mais especificamente na França, em reação ao Romantismo. Despreza a imaginação romântica. Descreve a realidade, fala sobre o que está acontecendo de verdade, caráter, aspectos negativos, a natureza humana, lentidão na narrativa, a mulher objeto de prazer/adultério, mostra para todos a realidade dos fatos, o realista procurava uma explicação lógica para as atitudes das personagens, considerando a soma de fatores que justificasse suas ações. Na literatura naturalista, dava-se ênfase ao instinto, ao meio ambiente e à hereditariedade como forças determinantes do comportamento dos indivíduos, simples, natural, clara e equilibrada.

O que é
 O realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX.

Onde surgiu
Na EUROPA.

AUTORES
Principais pintores realistas:
OBRAS
 Além disso, os escultores preferiam os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras. Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um gesto humano.
·         Obras destacadas:
o    Balzac
o    O Bóga
o    O Pensador
PINTURA
Caracteriza-se sobretudo pelo princípio de que o artista deve representar a realidade com a mesma objetividade com que um cientista estuda um fenômeno da natureza. Ao artista não cabe “melhorar” artisticamente a natureza, pois a beleza está na realidade tal qual ela é. Sua função é apenas revelar os aspectos mais característicos e expressivos da realidade. entre os representantes da pintura realista podemos apontar Gustave Courbet(1819-1877) "Moças peneirando trigo"(foto23) e Édouard  Manet(1832-1883) "Olympia"(foto 24), que desenvolveram tendências diversas.



ESCULTURAS
 Na escultura, o grande representante realista foi o Auguste Rodin. O escultor não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 A revolução industrial está diretamente associada ao nascimento da estética realista. Ela desencadeou mudanças tão profundas no modo de produção que se tornou responsável pela reordenação da economia mundial no século XIX. O que ajudou a espalhar um clima de otimismo que associava as mudanças nos modos de produção à possibilidade de importantes reformas sociais, e prometia tempos de prosperidades, economia e desenvolvimento técnico e científico; foi a multiplicação das maquinas e o crescimento do comércio.





Romantismo


ROMANTISMO NO BRASIL

O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX.
O berço do romantismo pode ser considerado três países: Itália, Alemanha e Inglaterra. Porém, na França, o romantismo ganha força como em nenhum outro país e, através dos artistas franceses, os ideais românticos espalham-se pela Europa e pela América.
As características principais deste período são : valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas religiosos, individualismo, nacionalismo e história. Este período foi fortemente influenciado pelos ideais do iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução Francesa.

Música
Na música ocorre a valorização da liberdade de expressão, das emoções e a utilização de todos os recursos da orquestra. Os assuntos de cunho popular, folclórico e nacionalista ganham importância nas músicas.
Podemos destacar como músicos deste período: Ludwig van Beethoven (suas últimas obras são consideradas românticas), Franz Schubert, Carl Maria von Weber, Felix Mendelssohn, Frédéric Chopin, Robert Schumann, Hector Berlioz, Franz Liszt e Richard Wagner.
PINTURA

A pintura foi o ramo das artes plásticas mais significativo, foi ela o veículo que consolidaria definitivamente o ideal de uma época, utilizando-se de temas dramitico-sentimentais inspirados pela literatura e pela História. Procura-se no conteúdo, mais do que os valores de arte, os efeitos emotivos, destacando principalmente a pintura histórica e em menos grau a pintura sagrada.
Novamente a revolução Francesa e seus desdobramentos servem de inspiração; agora para uma arte dramática como pode ser percebida em Delacroix e Goya. Podemos dizer que este último, manifestou uma tendência mais politizada do romântismo, exceção para a época e que tornou-se valorizada no século XX.


As cores se libertaram e fortaleceram, dando a impressão, às vezes, de serem mais importantes que o próprio conteúdo da obra. A paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da composição, mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu meio de expressão.
O romantismo foi marcado pelo amor a natureza livre e autêntica, pela aquisição de uma sensibilidade poética pela paisagem, valorizada pela profusão de cores, refletindo assim o estado de espírito do autor.

ARQUITETURA

A arquitetura do romantismo foi marcada por elementos contraditórios, fazendo dessa forma de expressão algo menos expressivo. O final do século XVIII e inicio do XIX forma marcados por um conjunto de transformações, envolvendo a industrilaização, valorizando e rearranjando a vida urbana. A arquitetura da época reflete essas mudanças; novos materiais foram utilizados como o ferro e depois o aço.


Nosso Perfil

Somos alunos da escola Mastro Francisco Manoel da Silva do 2°7 temos 16 anos e somos: Milena Carvalho e Manoel Freitas Junior.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

DIVIDINDO EU

Bom parece coisa de filme, mais não é eu achei a peça muito interessante,porque esse assunto é muito polemico, que deve ser prestado muita atenção. Por que existe varias pessoas que enfrentam essa dificuldade que é a separação, o pior é que quem mais sofre são os filhos por que é muito difícil ter que escolher com quem ficar, também é muito difícil ver seus pais sempre brigando.
Esse problema estão relacionados em muitas vidas, e muitas pessoas sofrem por causa disso, a criança alienada apresenta um sentimento constante de raiva e ódio contra o individuo(pai ou mãe), dependendo da situação. Muitos obrigam a optar entre o pai e a mãe, fazendo-a tomar partido no conflito.
Na minha família não aconteceu, mais conheço muitas pessoas que passam por essa dificuldade, por isso eu acho que devemos ser contra a isso, por isso pode prejudicar a vida da pessoa, devemos nos unir, mesmo separados deve se respeitar para mostrar para o filho o valor da vida.
                                                                              Fim!
Milena carvalho